segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bolas da vez


Eu ando bastante preguiçosa, mas não podia deixar de comentar - com atraso - o corte no orçamento do Ministério do Meio Ambiente para 2009. 79%! Surreal. Natural que a Marina Silva tenha se indignado. Ainda bem. Eu também fiquei revoltada, mas infelizmente minha opinião não ecoa tão longe quanto a dela.
Mudando de assunto, hoje li a notícia de que o Rio de Janeiro vai fazer parte da "Earth Hour", movimento mundial liderado pela WWF para mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global. Brilhante. A cidade maravilhosa será a primeira no país a aderir e fará a sua parte desligando por uma hora as luzes do Pão de Açúcar, do Cristo Redentor, da orla de Copa e do Parque do Flamengo, no dia 28de março, entre 20h30 e 21h30.
Claro que aqui há a necessidade de um reforço na segurança durante o apagão. Afinal de contas, não estamos em Edimburgo ou Atenas, outras duas participantes da próxima "edição" do evento. Mas o que importa é a intenção. A Hora do Planeta é um ato simbólico no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a demonstrar sua preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre o tema ambiental.
Realizada pela primeira vez em 2007, a Hora do Planeta contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney, na Austrália. Já em 2008, o movimento contou com a participação de 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 35 países. Simultaneamente apagaram-se as luzes do Coliseu, em Roma, da ponte Golden Gate, em São Francisco e da Opera House, em Sidney, entre outros ícones mundiais.

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