quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sábado fui ao Claro Cine (evento bacana que mistura cinema e música no Jockey Club, aqui no Rio de Janeiro). Levei meu filho de sete anos para ver Wall.E, animação da Pixar com a Disney, que mostra um futuro de humanos gordinhos e uma Terra marrom, transformada num grande lixão. O pobre do robozinho Wall.E fica séculos sozinho no planeta amassando um monte de lixo que realmente não tem fim. São zilhões de aparelhos celulares, baterias, plásticos e tudo o mais que se pode imaginar, resultado de um consumo insano. A tecnologia tá aí e não tem como recusar as facilidades que ela nos proporciona. Mas será que eu preciso mesmo de tanta coisa, a todo o momento? Em The Story of the Stuff (muita gente já viu, mas se você não conhece vale a pena clicar no link ao lado) dá pra entender melhor o processo de produção e como as "coisas" são feitas para ser trocadas (ou porque estão fora de moda ou porque simplesmente param de funcionar). Ou seja, tudo devia vir com uma etiqueta do tipo "este produto vai se autodestruir em XX anos". O chato é que não vira pó, fica tudo por aí.

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